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Mostrando postagens de junho, 2019

A língua dele me causa aplausos

Esses dias tava aqui em casa, revirando coisas velhas, procurando uma caixa de incenso que trouxe da minha última viagem ao Chile. Tenho um quarto reservado só para as bagunças, coisas antigas, aliás, um quarto que chamo de 'reviver'. No meio dos livros velhos, discos antigos, encontrei um cartão de visitas, amarelado, meio morfado; nele o telefone e as descrições de um tal Carlos Augusto. Tentei tapear minha memória com o ar de que eu não me lembrava, e de fato tinha poucas lembranças da face do indivíduo. Mas me veio um “ Déjà-vu ”, algo como se a imagem tivesse ido dos olhos para o corpo sem passar pelo cérebro. No mesmo instante me estremeci, senti um frio no 'pé da barriga' e percebi aplauso da minha parte de baixo. Quem seria esse tal Carlos que merece aplausos de minha buceta? Pois é, na minha vida existiu esse tal Carlos. Fui me lembrando aos poucos daquela criatura. Tentava me lembrar só do rosto dele, mas só me vinha na mente a imagem dele refletida no espel

Eu

Tenho manias Que não vou livrar Sou do tipo sem cerimonia Não nasci pra agradar Por isso nasci mulher! Estralo todos os dedos, das mãos e dos pés Não vou me encaixar em nenhuma forma, não tenho modos com quem amo e talvez não queira ter Pois se sentir a vontade, Vai muito além de ter intimidade. Autora: Layce Barbosa

Corpo

Não me trate apenas como um corpo do qual irá usufruir prazer, me trate como mulher, sou muito mais que carne, muito mais que um "utensílio" a mais na sua lista de necessidades sexuais, não quero só tocar tua pele, quero tocar mais que tua alma. Autora : Layce Barbosa

Minha solidão

Espero todos saírem, quero caminhar, não estou triste hoje, é que costumo caminhar quando estou assim, mas também quando feliz. As luzes do prédio vão se apagando pouco a pouco restando somente a minha. Na reserva de minha sala, me encontro olhando a floresta pela janela de vidro. O prédio do meu trabalho fica afastado da cidade, longe o suficiente para neste caminho vislumbrar um trilhão de coisas, que jamais poderão ser descritas aqui, muitas coisas, tantas coisas e além das coisas, tudo o que elas me causam, tudo o que faz meu corpo reagir. As luzes afastadas da cidade começam a acender, e colorir a noite que se adentra. Aprendi que minha companhia sempre será a melhor que existe, aprendi a amar cada segundo, a respeitar meu corpo, minha mente. Algumas pessoas acham que solidão é estar só, mas pelo contrário, solidão é estar rodeado de pessoas e continuar se sentindo só. Depois de lentamente caminhar até minha casa, pude sentir o aconchego de tirar cada peça de roupa, da cal

A sociologia do Sexo Anal

Em minha breve caminhada sexual, me deparei com parceiros e parceiras dos mais diversos tipos e formatos – psicológicos, e sociais, pois os formatos físicos pouco me interessaram- alguns consegui satisfazer, outros conseguiram me satisfazer, poucos não me deixaram boas histórias. Dentro de todo esse conjunto de experiência, quero me ater aqui as que tive com homens, percebi algo bem comum entre eles; falo da tara dos rapazes por sexo anal. Parece que há um fascínio de outro mundo por ele. Parece ser uma busca intensiva por “aquilo”. Parei a observar e estudar o caso, me coloquei como pesquisadora e prazerosamente me indiquei como objeto de estudo. Afinal, além de interessada em saber o que motiva os rapazes na busca pelo anal; queria também aproveitar a pesquisa e me deliciar com alguns deles. Me dispus a estipular uma metodologia para essa pesquisa participativa. Uma metodologia simples com poucas possibilidade para subjeções. Se dava com um encontro que durava aproximadamente u