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Mostrando postagens de 2019

Piscinas de suor, saliva e gozo

Mergulho entre você Faço parte do teu interior Por mais que tentasse negar, você voltava encharcado de minhas vontades Deitados, nos envolvíamos com o olhar Sérios, delirantes e comprometidos não nos perdíamos Nossas pupilas dilatadas eram hipnotizantes Enquadrava teu rosto qual numa fotografia Sabia que meus fluxos não tiravam a concentração Cada olhar de espanto era seguido por um sorriso, indiscreto, que denotava meu prazer Os delírios e sussurros eram prenúncios para segurar teu corpo sobre o meu Gemidos altos eram para mostrar tua agradável invasão Eu te intrigava e silenciosamente te pedia com mais força Nessa ebulição você escorregava dentro de mim, tirava força de onde não tinha. Sem saber do meu gozo, relutava em me fazer plena Tentava se esconder cada vez mais dentro de mim Naquele instante já eramos envoltos em nossas piscinas de suor, saliva e gozo. Autora: Layce Barbosa

Meu terceiro olho

Mesmo virada consigo te enxergar Percebo teus dentes cerrados enquanto me azunha o quadril Percebo tua boca aberta enquanto sinto tua saliva pingar na minha bunda Sinto os filetes de saliva ziguezaguear minha espinha dorsal, enquanto ouço teu sugar labial tentando esconder teu desejo Espanto-me com teus dedos gelados e sei que tua ausência momentânea foi apenas para um gole de cerveja Percebo que o cigarro está no fim ao sentir tuas digitais quentes que me impedem de ir longe Naquele dia foste só meu, o fincar de tuas unhas me levam até ti, num desespero famélico de quem saiu da mata e mergulhou em meu oceano. Autora: Layce Barbosa

Pele cor de cobre

Tua pele acobreada Minha pele acinzentada Dois mundos, duas histórias Um só prazer em aquarelas Sonhos profanos em terras sombrias Desejos mundanos Cronologia em espaços infinitos A alma liberta-se sem relógio A fração do tempo vira eternidade O infinito perene do gozo Ejaculações de sussurro Extasiamento de forças O silêncio se derrete em suor A saliva escorre nas costas Procura caminhos, encontra a gravidade Onde eu extenuo meu corpo febril Onde encontro teus músculos trêmulos. Autora : Layce Barbosa

Travessia

Atravessar a rua depende de cuidados, Olhe pros dois lados, sem refletir A outra margem será sempre mais sedutora do que sua origem Teu destino dependerá dos teus interesses Estes são sempre mais insinuantes Deseje-se e trafegue-se! Autora: Layce Barbosa

Navegando em tuas costas

Cada gota de suor da batalha Cada fio de saliva do desejo Torrentes dos poros, da alma Calafrios, suor, saliva Não te deixo fugir Intero minha parte dentro de ti Entre movimentos do infinito Vou me encaixando em tuas bandas Meus dentes deslizam Nuca, meio e fim Fim, meio e orelha Saliva, língua, sussurro Você sugere sua crina Te tenho em controle Duas voltas e meias na mão Você não vai fugir! Colo meu peito Mordo teus ombros Cheiro teus cabelos Envolvo-te em dois braços Toco meu rosto, esfrego Roço minha barba, há  vermelhidão O queixo comprime tudo que quer entrar Aperto com força até o ardor Amasso tua barriga, teu umbigo Dedilho tuas espinhas Percorro suavemente minhas digitais Inverto o caminho das artérias da nuca até à cintura Dedos quentes no arrepio Exausto, te toco com meu coração Te faço ouvir a intensidade Cravo meus dentes, salivo teu suor Ainda aperto, não quero te deixar ir... Autora : Layce Barbosa

Arrependimento em notas

Fito teu quadro na parede A sala, o quarto, tudo é teu retrato Ainda ouço o chuveiro ligado Me espanto com tua voz me pedindo toalha Tua presença ainda está em todo lugar Debruço sobre o balcão da cozinha Imagino como eras plena ao apoiar os cotovelos Teu cheiro ainda está no tempero da comida Tento me encaixar entre o balcão e a parede Naquele espaço ainda falta você O "L" entre a pia e o balcão ainda existia Seus dois braços formando o teu apoio E me retribuindo toda a força que eu impunha A pia ainda era um suporte para minha perna A procura do melhor caminho para teus labirintos Nós em três apoios grudados caminhávamos para o quarto, arrastando os pés para não desconectar, passos trôpegos, sincronizados, dentro um do outro. Na ilusão de tua presença tento o chuveiro para acalmar minhas lembranças No banheiro teus vestígios de cabelo estão na pia, chão e sabonete. Me resigno, acendo meu cigarro que dissipa a fumaça para fora, o ventilador se mistura

Nu

Em tuas costelas minha caneta traça estes versos. Tantas às  vezes em que teus os dedos escreveram sobre minha pele, em algumas delas levava consigo minha derme, em outras minha alma. Teus dedos carregam meu cheiro, deixam dentro de mim a forma e o elemento que me completava. Sem você fica um vazio que lateja e me obriga a me preencher na vã tentativa de ter dentro de mim. Me satisfaço momentaneamente, suspiro e te aguardo entrar novamente, sem camisa, nu,  pulsante, curvo a redescobrir meus espaços que só são vazios quando estás longe. Autora: Layce Barbosa

Te sinto na pele

Em um relapso teus lábios balbuciavam eu te amo. Surpreso não sabia como reagir. Desculpe te alertar, teu corpo inteiro já denunciava amor. Escancarado na forma como me olhava nos olhos, tocava minha pele e sugava profundamente o perfume de meu pescoço. Como fugias para mim o tempo inteiro. Tu te denunciavas e mal sabia. Os sons que ecoam eu te amo não são surpresa para ti. Eles pouco importam. Eu sinto o teu te amo na pele. Autora: Layce Barbosa

Eles acham que sabem de tudo!

A natureza possibilitou a primazia de compor elementos perfeitos, assim como hidrogênio e oxigênio formam a água, o cloreto e o sódio formam o sal, a saliva e o ânus se completam. A indústria já tentou produzir diversos lubrificantes, contudo, nada substitui a saliva.  Aprendi isso com “ Armando “. Armando era um colega de trabalho, nos conhecemos na repartição quando passamos juntos no concurso para o mesmo cargo. Eu tinha 25 anos e ele 28. Tratava-se do indivíduo mais irresponsável e louco que eu já houvera conhecido. Enquanto eu me dedicava às normas do trabalho, ele se comprometia em burlar as regras. Não me lembro de uma só vez que Armando entregou um relatório pontualmente na instituição. Eu, por outro lado, com meus medos e crenças, me fazia uma menina “caxias" certinha e pontual, não me permitia deslizes tanto por ser novata quanto pela obrigação de recolher o 'dizimo', visto que a igreja era meu segundo lar. A maneira inconsequente de Armando me faz

A saliva

Tão certeira, tão precisa Quando misturado à tua, vira caldo primordial Quando facial desliza na maçã dos nossos rostos Vira alma deslizante à pressão do teu desejo O som dela tocando teu objeto contraído, desarma minha tensão e abre meus canais de prazer. Do alto destilo gotas de êxtase Ao tocar no teu sol, floresce nos ouvidos Ecos e melodias de uma canção perfeita Autora : Layce Barbosa

Aventura

Minha alma clama por loucura, inebriada por um tesão que transcende o meu corpo. Duas atmosfera em que adoro estar mergulhada, você e o prazer de uma louca aventura. Quero pegar a estrada hoje, fazer algumas loucuras por ai. Sábado pela manhã mando mensagem para Eric avisando minha vontade "repentina" de sei lá, beber na cidade vizinha. Gosto muito pois Eric sempre embarca comigo nessas aventuras. Eric me busca em casa, está um short branco com preto super despojado e uma blusa vermelha, estou vestida em um vestido colado, que molda minhas curvas me deixando muito sexy, com um decote que deixa meus seios bem amostra. Entro no carro e antes de entrarmos na BR insisto muito para que Eric me deixe dirigir um pouco, ele se faz relutante, por que tem pouco tempo que me ensinou a dirigir, porém depois de muito insistir, ele me deixa conduzir o carro. Mudamos de lugar e toda eufórica, dou risada e me aconchego no banco, posso ver que ele também se alegra por estar assim. In

Observados

Eu aguardava Luiz Paulo no corredor do Shopping enquanto ele tinha ido ao banheiro, via algumas vitrines de farmácias, eu procurava algo interessante para aquele dia especial. Me deparo com Ele saindo com tom de pele pálido, parecia esbravejar em silêncio. Tentei acalmá-lo, dei-lhe um beijo e sem perguntar o que houvera acontecido, pedi pra ele me acompanhar até o caixa da farmácia,  pois eu já havia escolhido meu produto e precisava pagar.  Decidimos depois disso ir até a praça de alimentação, onde pretendia indagá-lo sobre o acontecido no banheiro, assim fizemos. Luiz era um rapaz novo, aliás, o mais novo que já fiquei, tinha 23 anos, onze abaixo da minha idade, era simpático, lia algumas coisas interessantes, tinha um papo razoavelmente bom, falava pouco e por isso poucas bobagens. Mas na verdade nada disso me atraía, eu estava interessada era na virilidade do garoto. Eis a vantagem dos homens mais novos, conseguem gozar duas vezes sem tirar o pau de dentro. Depois de um ano de r

Valsa dos dedos

Deslizo meus dedos sobre ela sempre que posso, sentindo seu calor vulcânico, pele levemente molhada, calorosamente macia. Com movimentos suavemente desgovernados, te intercalo entre umbigo e seios. Arrepios que percorrem cabeça, dorso e pés. Faço rodeios, atiço, te provoco entre idas e vindas. Em minha valsa de dedos, que decifra teu desejos. Entre pontos, curvas, gozos e espasmos Tenho o seu melhor em minhas mãos Teus quentes, volumosos e lindos fluídos Penetro, raso, profundo Sinto, quentura, tesão, prazer Danço dedos sobre os meus seios, os admiro Deslumbro o arrepiar pontudo de cada bico, duro, macio Me contenho para te usufruir mais Mas você desesperadamente implora que continue Me sentir, poucos movimentos e te sinto vibrar na ponta de meus dedos Em minutos você está encharcada, sou eu quem te dou prazer Por te conhecer como ninguém mais, Por te venerar, como mereces E te descobrir e redescobrir a cada encontro Somos nós, pele e prazer Te faço gozar, frenetica

Sexo Matinal

Amor...tudo em você é fascinante até seu jeito faceiro de andar pela calçada com o cabelo molhado e cabeça baixa exalando o perfume da manhã competindo com a relva molhada dizendo pra todas na rua que você está feliz Em teu short curto, aberto, sorriso desejosa por uma única carona Teu sorriso debochado, teu dedinho indicador diz “não” a todas as outras ajudas. muitos carros, motos, mansões, um avião! Pernas, bundas, cabelos, tua meninice atravessa a praça com a mochila nas costas de colegial, freira, meiga e puta, tudo se estampa em sua fardinha teu cabelo molhado, o cheiro de xampu tua felicidade, mexe com o imaginário todos querem saber o que acabou de acontecer de longe vou te acompanhando às vezes o vento te rouba de mim vou perdendo teu cheiro em minhas mãos ficam o registro teu não sei se te verei novamente Me sento, relaxo e fico aguardando outra manhã. Autora: Layce Barbosa

A língua dele me causa aplausos

Esses dias tava aqui em casa, revirando coisas velhas, procurando uma caixa de incenso que trouxe da minha última viagem ao Chile. Tenho um quarto reservado só para as bagunças, coisas antigas, aliás, um quarto que chamo de 'reviver'. No meio dos livros velhos, discos antigos, encontrei um cartão de visitas, amarelado, meio morfado; nele o telefone e as descrições de um tal Carlos Augusto. Tentei tapear minha memória com o ar de que eu não me lembrava, e de fato tinha poucas lembranças da face do indivíduo. Mas me veio um “ Déjà-vu ”, algo como se a imagem tivesse ido dos olhos para o corpo sem passar pelo cérebro. No mesmo instante me estremeci, senti um frio no 'pé da barriga' e percebi aplauso da minha parte de baixo. Quem seria esse tal Carlos que merece aplausos de minha buceta? Pois é, na minha vida existiu esse tal Carlos. Fui me lembrando aos poucos daquela criatura. Tentava me lembrar só do rosto dele, mas só me vinha na mente a imagem dele refletida no espel

Eu

Tenho manias Que não vou livrar Sou do tipo sem cerimonia Não nasci pra agradar Por isso nasci mulher! Estralo todos os dedos, das mãos e dos pés Não vou me encaixar em nenhuma forma, não tenho modos com quem amo e talvez não queira ter Pois se sentir a vontade, Vai muito além de ter intimidade. Autora: Layce Barbosa

Corpo

Não me trate apenas como um corpo do qual irá usufruir prazer, me trate como mulher, sou muito mais que carne, muito mais que um "utensílio" a mais na sua lista de necessidades sexuais, não quero só tocar tua pele, quero tocar mais que tua alma. Autora : Layce Barbosa

Minha solidão

Espero todos saírem, quero caminhar, não estou triste hoje, é que costumo caminhar quando estou assim, mas também quando feliz. As luzes do prédio vão se apagando pouco a pouco restando somente a minha. Na reserva de minha sala, me encontro olhando a floresta pela janela de vidro. O prédio do meu trabalho fica afastado da cidade, longe o suficiente para neste caminho vislumbrar um trilhão de coisas, que jamais poderão ser descritas aqui, muitas coisas, tantas coisas e além das coisas, tudo o que elas me causam, tudo o que faz meu corpo reagir. As luzes afastadas da cidade começam a acender, e colorir a noite que se adentra. Aprendi que minha companhia sempre será a melhor que existe, aprendi a amar cada segundo, a respeitar meu corpo, minha mente. Algumas pessoas acham que solidão é estar só, mas pelo contrário, solidão é estar rodeado de pessoas e continuar se sentindo só. Depois de lentamente caminhar até minha casa, pude sentir o aconchego de tirar cada peça de roupa, da cal

A sociologia do Sexo Anal

Em minha breve caminhada sexual, me deparei com parceiros e parceiras dos mais diversos tipos e formatos – psicológicos, e sociais, pois os formatos físicos pouco me interessaram- alguns consegui satisfazer, outros conseguiram me satisfazer, poucos não me deixaram boas histórias. Dentro de todo esse conjunto de experiência, quero me ater aqui as que tive com homens, percebi algo bem comum entre eles; falo da tara dos rapazes por sexo anal. Parece que há um fascínio de outro mundo por ele. Parece ser uma busca intensiva por “aquilo”. Parei a observar e estudar o caso, me coloquei como pesquisadora e prazerosamente me indiquei como objeto de estudo. Afinal, além de interessada em saber o que motiva os rapazes na busca pelo anal; queria também aproveitar a pesquisa e me deliciar com alguns deles. Me dispus a estipular uma metodologia para essa pesquisa participativa. Uma metodologia simples com poucas possibilidade para subjeções. Se dava com um encontro que durava aproximadamente u

O melhor lugar do Mundo

Nos lambuzamos sempre que chegamos em casa Eu chego acendo meu cigarro enquanto você toma seu banho Fico ali de fora a apreciar tua silhueta pelo blindex do banheiro O respingo da ducha faz penumbra no vidro, vejo apenas teus traços, Percebo o turvo do teus seios, ouço-te a enxaguá-los Decifro dentro do vapor d'água,  tuas curvas Entre o desejo e a imaginação, fixo em tua bunda Imagino a exuberância dela, fetichizo o tanto de mim que ali cabe. Em breve acalmar do chuveiro vejo seus braços a pegar o sabonete, Logo você volta a banhar, ouço quando você lava o rosto Já não mais minha imaginação, percebo quando lavas entre tuas pernas Ouço o som de tuas mãos lavando tuas bundas, Sei que você faz pra me provocar, sei que você faz pra me convidar Você sabe o quando me delicio com ela Já depois do segundo cigarro, e com estresse no elástico da cueca Estendo as mão e te dou a toalha Você sugere eu te enxugar Prontamente

O que é pleno

A sorte dos que amam está na sedução, como nos envolvemos e nos redescobrimos Cada dia é sempre esperado, é sempre uma conquista Prefiro dizer que não sei transar, que não sei fazer sexo Prefiro sempre reconhecer minha incapacidade e impossibilidade de te fazer plena Prefiro me reconhecer em minha incompletude E depois disso, a cada depois disso, me dedicar plenamente a teu corpo Mergulhar em tuas inseguranças e curiosidades Fazer das tuas curiosidades minhas descobertas Redescobrir o óbvio no infinito da sede que nos toma Não é modéstia, é o reconhecimento de que com você nada é normal Com você tudo deve ser pleno, até o silêncio do teu gemido abafado Mergulhar em nossa cama e atirar-se no imprevisível É estar disposto a fazer tudo, inclusive deitar E fazer desse ato uma experiência única e plena É conversar, relaxar e discutir a fumaça do cigarro Meu amor, obrigado por ontem! Autora: Layce Barbosa

Assédio

Ter vagina não me torna "disponível" para receber seus assédios. Tem sido cada vez mais difícil conviver com pessoas, não vou generalizar, pois alguns homens que passaram em minha vida não podem ser comparados com tantos outros; que não ouso nem de chamar de "homem". Estes de alguma forma, pela qual não sei, mas que nada justificaria, se acham no direito de soltar comentários dos mais escrotos possíveis, te rebaixar, te fazer sentir ameaçada e tantas outras coisas. Sim, a primeira coisa muito difícil é ouvir esses comentários, mas a segunda coisa pior é não conseguir dizer nada, é se calar por medo. O trajeto que faço para a faculdade é  longo e tenho usufruído de caronas solidárias e outras nem tanto. "Homens" que a princípio já conhecia por causa de familiares; outros por questões de vizinhança, mas todos com algo em comum, um machismo que ultrapassa os limites. Ouvi comentários do tipo - uma morena dessa não pode estar solteira -  vamos sair sem com

Tutorial sobre sexo anal

Bastava uma escapulida do pênis, que logo eles já queriam mergulhá-lo em minha bunda. Alguns deles covardemente e imaturamente pretenderam me pegar de surpresa, esses foram embora com meu desprezo e ódio. Ora senhores, não se pode tratar o cu da mesma forma que se manuseia as bucetas, não quero minorizar nenhum dos dois, mas cada um deve ter tratamento diferenciado, fica aqui a minha primeira dica. Esse tipo de achismo, que não reconhece as peculiaridades de cada canal é majoritário entre os homens e nesse aspecto eles se enganam. Fazer sexo anal requer perícia e principalmente paciência. A experiência  masculina sobre esse tema advêm geralmente do protagonismo como espectador de filmes pornôs. Entendam rapazes, naqueles filmes a atriz é previamente preparada, existe o trabalho de bastidores que visa unicamente 'dilatar o canal'. Na hora em que há a penetração no ânus, tanto atrizes como atores já se preparam previamente. Por isso nem pensar em chegar e ir metendo logo. Ten

Em tuas costas

Do teu desprezo faço minha morada Em tua tez, acarinho o suor Conheço todas as constelações Sinal por sinal de tua pele Com dedos, desenho minha calma disfarço minha tara Ligo ponto a ponto, estrela a estrela entre elas, teu arrepio Espalho teus cabelos Estrelas brilham em noite escura Percorro o relevo do teu dorso Estrada de caminhos incertos Entre marcas, cicatrizes e sinais Minhas unhas cravam a Lua Nova Levo para mim parte do teu solo Manuscritos de sangue e suor Decifro em braile tuas histórias Vejo o desabrochar dos poros Rasgo caminhos, faço tatuagens Escorro o suor pelo ardor! Autora: Layce Barbosa

Um cigarro, caipirinha, saliva e paciência

Em uma dessas caminhadas conheci José Francisco, tratava-se de um rapaz com aparecia balzaquiana, tinha alguns fios brancos na cabeça que ainda não fazia imagina-lo com mais de 40 anos. Tinha saído de uma relação recente, fora casado por 10 anos. Nos conhecemos em um posto de gasolina, parei para abastecer meu carro, enquanto isso fui à conveniência comprar uns cigarros. No Balcão a pagar sua conta estava Ele. Com um gesto um tanto discreto viu que o maço que eu comprava era de um tipo de cigarro aromatizado e não tardou em lançar o comentário: “Gosto também desse tipo, as duas bolinhas aromáticas deixam pouco cheiro do fumo em nossas mãos”. Percebi que o comentário não era mera perícia tabagista, tampouco preocupação com meu vício. Zé queria puxar assunto. No primeiro momento ignorei, sorri com canto de boca e nada falei. Saí da lojinha e esperei na calçada os frentistas acabarem de limpar os vidros do meu carro. Percebi que o rapaz fingira esquecer algo dentro da loja e voltou; e

Lascivo

Que se inclina aos prazeres do sexo, à sensualidade Eu me inclino aos teus delírios, loucuras, fascínios Inclino-me a tudo que deriva dos teus desejos e fetiches. Autora: Layce Barbosa 

Viagem

Hoje vou dormir sem você, sem teu cheiro, sem teu calor Deito na cama, me reviro, não te encontro Insônia, perturbada, choro, me recomponho. É só uma noite sem teu cheiro, você volta. Mas a saudade machuca Aprendi a te ter sempre comigo, aquele vício de um bom dia de domingo Café, cafuné Carinho, massagem das costas aos pés Vício de contato, de entrelaço, te quero e descompasso Não sabendo viver sem você.

Encontro

Eu me encontrei, te recebi em meu corpo Cada centímetro, doído, quente, prazeroso  Paramos, nos sentimos, conectamos  Sua mão percorre tão lentamente de minha bunda, cintura, costelas, seios, ombros E me puxa para ti, eu respiro, suspiro, paro, sinto Sou tua, te recebo, te encontro, enlouqueço.  Arrepio, recebo teu beijo. 

Um só

Quero chegar do trabalho, cansada de mais um dia caótico e te encontrar em casa, me esperando acompanhado de tuas taças de vinho Em mais um dia frio e de chuva, tirar minha roupa e tomar um banho quente que você preparou, peço para acompanhar-me, não posso ser aquecida pela água se teu corpo não estiver em contato com o meu. Você me recebe, se encaixando como uma forma perfeita, a água da banheira desliza junto com teus dedos, que salientemente buscavam minhas fendas, que de úmidas passavam para encharcadas entre fluidos e água. Seus lábios repousavam sobre a base do meu ombro e subiam até o lóbulo de minha orelha. Mas era somente um banho, apenas um banho. Saio da banheira logo sinto me envolver, toalha, corpo e alma Sinto o aquecer de meu corpo secar cada gota de água que ainda persiste em escorrer. Deito-me nua ao teu lado na cama, pego em uma das mãos a taça e com a outra passo a deslizar com o indicador sobre teu peitoral, seguindo todos os teus sinais, que primordialment

Ápice

No ápice do gozo te espero e quero contemplar contigo Seu olhar enrijece assim como o teu membro, que sinto deslizar envolvido com meu fluidos num compasso ritmado buscando por mais. Tuas mãos me apertam com vigor.. Tuas estocadas estavam descompassadas Tua cabeça se abaixa Tua saliva de súplica..de encontro. .de prazer. ..de tesão. Desce de tua boca até minha pele. Os teus gemidos e confissões saem entrecortados denunciando o teu gozo. Tua boca cola na minha, meu corpo cola no teu.

Sexo sujo

Diria que nossos corpos se temperam nossas peles se cadenciam, se mesclam entre quentura, suadeiras e calafrios Nós sabemos precisamente nossos tempos, Amamos nossos gostos, eu, particularmente, tua saliva salobra Adoro beber aquele tom gelatinoso levemente salgado, profundamente gostoso - “Engulo, engulo MESMO!!!” bebo por que é gostoso, -Bebo por quê brota infinitamente, banho-me porque é teu gozo. Me sujo, lambuzo, degusto, regurgito e torno a engolir Me melo de você, me enlameio de tua gosma vaginal Nada é sujo, tudo que brota do amor é puro ...e saboroso. Autora: Layce Barbosa

Minha inspiração

Me pergunto de onde sai essa motivação. Seria lombra finita, ou apenas o coração. És minha droga preferida, vicia talvez mais que cocaína, causando estrago e devastação. Não me importo com as consequências, estilhaçada, destruída ou viciada. O importante é estar conectada com meu muso inspiração.

Sensação

Calor Brasa Chama Fogo Ardor Labareda Vulcão VOCÊ

Luzes

As luzes refletem O vento adentra A fumaça se dissipa O verde do mato passa ligeiro, assim como o tempo que voa sem medo.

Tempo

Como não odiar o tempo? Se ele te arranca de mim em todas as horas. Devo odiar o relógio por correr quando teu corpo se encontra perto do meu?? Parar no tempo e te sentir até quando eu puder, quando eu quiser. Enquanto desejo existir. Então ouso dizer que nunca sairás de mim. Pois sou fogo, chama acesa que queima incessantemente por você.

Entrando em teus caminhos

Entrarei bem discretamente Abrirei o portão sem deixar as chaves cair no chão Tocarei singelamente a porta para não fazer ruído Entrarei bem devagar, parte por parte A cada milímetro checarei tua face A cada entrada encaixarei mais minha bagagem Quando estiver totalmente dentro te direi "Boa tarde meu amor".

Suplica Devassa

Você chega do trabalho Joga suas roupas na cama Pega a caixa de cerveja, uma a uma vai distribuindo-as no frigobar Do outro lado da sala acendo meu cigarro Começo meu diálogo com tua bunda Ela, me hipnotiza, cada agachamento teu é um convite Você faz de propósito pra me provocar Ela fala comigo, me pede, me suplica a liberdade Tua calcinha, minúscula, parece aprisionar nossos desejos Frágil, me rendo ao convite, me ajoelho em tuas costas Com uma das mãos no cigarro, a outra e a boca te desnudam Em reverência esfrego minha face nas tuas duas faces traseiras Converso com ela, Certifico-me que ela é verdade, carne, sabor e mel Hesito por onde começar, Vejo aquela linha do fim das costas até o infinito teu Te peço de quatro na cama, empinada, cavalgável Ajoelho-me no chão frio Em movimentos caóticos de desejo, Toco a textura da língua a salivar, Deslizo com minha superfície áspera em tuas nádegas Mordo, com vontade quero levar um pedaço Enfio meu nariz a te saborear
A vergonha não existe mais entre nossos corpos. Eu estava despida diante dos teus olhos. Podia ver o desejo neles, sentir o ardor em minha pele. Teus dedos quentes começaram a deslizar sobre minha pele, da curva do ombro a pousar sobre o bico endurecido de meu seio. Tua boca ouriçava em meu pescoço e tuas palavras melodiosas adentravam meu ouvido. Você me atracou pela cintura e me virou bruscamente para minha bunda se encaixar em tua curva. Meus seios pousavam sobre o balcão gelado, meu cabelo caía sobre o rosto e meus gemidos saíam entrecortados enquanto cada centímetro do teu membro penetrava meu sexo. Tua mão quase que vulcânica espalmava sobre minha bunda.  E suas unhas fincavam minha carne em uma busca desesperada por me conter e prender cada vez mais dentro, mais quente, mais tua. Os meus fluídos não eram mais meus, eram nossos e meu gozo afirmava o prazer e o desejo que é somente por você. Contigo quero todos os prazeres, necessito te sentir em todos os lugares. E no m
Entendo tu se esquivar, entendo o seu vai e vem, pois muitas das vezes não me entendo e te afasto também. Tudo tem seu tempo, hora e lugar. Tem até o jeito certo de se conquistar. Cada dia vou te decifrando ou enlouquecendo um pouco mais. 
Sinto ciumes até do teu perfume que fica pelas ruas e outras pessoas sentem e te tragam..
ELE : Com você só tenho uma opção: navegar e ser feliz. ...Os mares pouco importam, eles se ajustam aos nossos  desejos ELA : Como mar te acolho e provoco vibrações..  Sou leve e também intensa..quero sempre em teu barco me atracar. Autora:  Layce Barbosa
ELE: hoje senti teu cheiro muito mais ELA: Partículas do meu desejo...... ELE: emanam, transbordam as paredes, penetram nos cérebro e ativam minha alma ELA: Tua essência em mim está cravada ELE: tua silhueta em minha retina tatuada ELA: Enaltecido meu corpo e mente por estarem nos melhores e mais lindos locais de teu corpo. ELE: quero que sejam dignos os melhores, os mais lindos e o mais tenaz membro do meu corpo. ELE: meu desejo é enorme ELA: Não sou capaz de mensurar o meu.... Autora: Layce Barbosa
Tua voz tem o poder de me despir, o teu olhar me faz dilacerar, tua mão é quente e desliza compassadamente procurando se aquietar. Me aninho e me encaixo em teu corpo, como um quebra-cabeça antes de desmontar, somos encaixe perfeito, corpo, alma e tu tens feito meu coração palpitar.  Autora : Layce Barbosa