Um pouco mais

 Eu sempre respeitei meu corpo a ponto de não entregá-lo de primeira caso eu ache que não é o momento. No ano passado eu estava saindo de um barzinho até um cara me abordar e perguntar para onde eu estava indo, eu estava com duas amigas e de verdade a gente só estava indo pra casa, mas deixei ele sugerir algo. 

Ele estava de carro, nós também, então dirigi atrás dele até o local onde ele parou, parecia uma boate, não tinha tanta gente assim, mas o ambiente parecia bem legal. 

Ele foi super simpático com minhas amigas e comigo, já eram lá pelas 11hras da noite, e eu bebia desde as 16hras, estava pra lá de alegre. 

Não dava pra conversar muito por conta do som ambiente, nós apresentamos e ele se chamava Thales, com a música alta a gente aproveitava pra dançar, dava pra ver e sentir que ele estava empolgado com a situação. 

Durante a dança ele me perguntou o que precisava fazer pra conseguir um beijo, como não sou acostumada com esse tipo de flerte nem soube o que dizer, na verdade eu queria ser surpreendida. 

Corroída pelo álcool em algum momento ele me arrancou um beijo, molhado, dançante e macio, era bom, correspondi. 

Dançamos muito a noite toda e eu fazia questão de rebolar na sua frente, encostada no seu corpo eu podia sentir sua dureza. Thales queria me levar pra fora e eu fui resistente, cedi em certo momento, e por mais tentador que tivesse sido foram apenas pegadas muito quentes dentro do carro.  

O beijo foi quente e avassalador, mas para aquela noite era o bastante. 

É natural que depois de algo assim a nossa cabeça imagine e fantasie uma série de coisas. Naquele noite ele havia pego meu celular e salvo seu contato como Thales amor meu, só fui ver no dia seguinte, com uma ressaca daquelas, mas rindo horrores dos vídeos que encontrei na galeria do meu telefone. 

Thales e eu ainda nos falamos algumas vezes e o desejo que havia sido contido naquele dia, brotava novamente. Não sei explicar mas algo me fez sentir atraída por ele. Estávamos sempre nos desencontrando.

Um dia ele me chamou pra ir vê-lo no trabalho, estava de plantão naquela noite e acabei cedendo. Quando cheguei lá tinha uma conveniência onde parei para beber uma cerveja, admirava o movimento e esperava ele descer para me acompanhar. 

Ele me levou até o prédio do seu trabalho, era um edifício de uns 13 andares, fomos conversando e trocando olhares quentes ao longo do caminho. No elevador ele desliza sua mão quente sob minha cintura, podia sentir o tesão no calor da palma da sua mão. 

Sua sala era pequena, mas o espaço era suficiente para que ficássemos perto. Ele trancou a porta e era possível ouvir as pessoas pelos corredores. Começamos a nos beijar, a desenhar com a ponta dos dedos as curvas do nossos corpos, ele parou para colocar uma música para confundir o barulho que pudéssemos fazer.

Ele beijava minha boca, descia meu pescoço, e sugava meus seios com sede de mais. Tínhamos que ser contidos, era quase impossível não soltar qualquer gemido. 

Ele já estava completamente duro pra mim, de joelhos pude sentir sua pele quente em minha boca, eu salivava sobre seu membro enrijecido, com movimentos lentos e saborosos. Subitamente ele puxou pelos braços e então também pode me sentir quente e molhada na ponta dos seus dedos, não conseguiu esperar muito até me foder lentamente.

Ao mesmo tempo que era maravilhoso era torturante, seu pau entrava e saía devagar, ele fazia paradas estratégicas que se eu pudesse gritaria para continuar. Ele rebolava e conseguia tocar todos os lados e centímetros dentro de mim, e eu só queria que ele fodesse com mais força. 

Na valsa do sexo ele me conduzia ao prazer, num último instante ele rebolava e dava estocadas fortes, momento súbito em que gozei, mas ainda sim queria mais. 

Depois do sexo ficamos conversando, fui embora com o pensamento de como eu poderia aproveitar um pouco mais de Thales.. 


Autora: Layce Barbosa. 

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