Observados

Eu aguardava Luiz Paulo no corredor do Shopping enquanto ele tinha ido ao banheiro, via algumas vitrines de farmácias, eu procurava algo interessante para aquele dia especial. Me deparo com Ele saindo com tom de pele pálido, parecia esbravejar em silêncio. Tentei acalmá-lo, dei-lhe um beijo e sem perguntar o que houvera acontecido, pedi pra ele me acompanhar até o caixa da farmácia,  pois eu já havia escolhido meu produto e precisava pagar. 

Decidimos depois disso ir até a praça de alimentação, onde pretendia indagá-lo sobre o acontecido no banheiro, assim fizemos. Luiz era um rapaz novo, aliás, o mais novo que já fiquei, tinha 23 anos, onze abaixo da minha idade, era simpático, lia algumas coisas interessantes, tinha um papo razoavelmente bom, falava pouco e por isso poucas bobagens. Mas na verdade nada disso me atraía, eu estava interessada era na virilidade do garoto. Eis a vantagem dos homens mais novos, conseguem gozar duas vezes sem tirar o pau de dentro. Depois de um ano de relacionamento, e um prazeroso trabalho educacional, consegui  temperar sexualmente o garoto, a ponto dele saber cadenciar o seu vigor físico e o tempo de sexo de uma mulher, ou seja, juntei força e ginga, esses foram os ingredientes que me fizeram passar esse ano todo com ele, e hoje era nosso aniversário, dia de comemorarmos.

Entre uma caneca de chop e outra Luiz foi me relatando sua experiência anteriormente no banheiro. Falou que enquanto usava o mictório – aqueles que se fica em pé- chegou um rapaz ao lado pra fazer a mesma necessidade. Geralmente os homens ficam a olhar pra cima nessas horas. Mas o vizinho de Paulo prestou-se a olhar indiscretamente para seu pênis. Luiz naquele momento disse que teve uma ereção instantânea, falou que veio a vontade de mostrar pro cara que seu pau era grande. Eu particularmente acho que em algum momento meu namorado se sentiu excitado com aquele olhar, preferi não comentar. O rapaz então falou pra Luiz Paulo: “bonito hein, parabéns!”. Até então eu não percebi nada demais, caso uma mulher me dissesse que minha buceta era bonita, eu agradeceria e pronto. Mas Luiz não se conteve e falou pro outro rapaz, ainda com o pau duro na mão: “Você deveria respeitar pelo menos as divisórias (as partes de madeira/mármore/plástico) e minha vontade de por o pau pra fora”. Falei pra Ele que essa justificativa era pouco explicativa. O detalhe dessa fala furiosa, relatada, foi que enquanto ele esbravejava, respingava urina por todo lado, imaginei Luiz sendo um animal a demarcar território.

Passada a situação sorrimos um pouco, passamos a nos questionar qual a real explicação das paredinhas que dividem os mictórios em banheiros masculinos?  Não servem para nada a não ser criar a falsa ideia de privacidade. Luiz me explicou, meio envergonhado, que existe uma competição entre os homens, uma disputa inconsciente, interna; uma concorrência em saber quem tem a maior envergadura peniana, desta forma, é inevitável a um homem ver o pinto do outro, geralmente não se trata de desejo, mas de comparativos. Sendo assim, as paredinhas nos banheiros tentam privar o homem de sua natureza maior, que seria a de comparar seu pênis com outros e poupar-lhe de juízos a cerca de sua orientação sexual, e cada olhada tem sempre a esperança de que o seu seja maior. A partir desse momento Luiz ficou confuso com o comentário do outro rapaz, ele não sabia se tratava-se de uma cantada ou de um elogio displicente. 
Aproveitei o calor da conversa, pra tirar uma duvida e sutilmente desci a mão por baixo da mesa e percebi o membro dele bastante rígido. Eu particularmente não sabia se a excitação era pela lembrança do banheiro ou se pela vontade de me comer. Na dúvida, apelei pro relógio e convidei pra irmos pra casa.

Saímos da praça de alimentação em passos rápidos, parecia que tínhamos uma necessidade urgente pra resolver. Aliás, tínhamos! Chamamos o elevador e descemos por ele dado a nossa pressa, naquele lugar apertado sentia a cabeça do pênis dele tocar em minha raba. Ele não me abraçava no elevador, apenas esfregava a cabeça do seu cacete, envolta pela bermuda jeans, em minha bunda. Eu gostava daquilo e mexia suavemente só pra provocar o garoto. Descemos até o subsolo onde fomos pagar o estacionamento, a 'esfregação' toda permanecia na fila, de segundos em segundos ele por trás de mim no meio da multidão tocava seu pau em minha bunda. Eu usava um vestido de lycra que preto que desenhava bem meu corpo, usava calcinha fio dental pra não marcar minha silhueta. No meio do povo ele segurava sutilmente menha cintura e desenhava discretamente seu desejo no meu rabo. 
Não sei se aguentaríamos até chegar em casa.

Nos dirigimos até o carro, de longe ainda perdidos no estacionamento escuro do shopping, eu disparava  o alarme na tentativa desesperadora de entrar no carro. Sorte! Encontramos. Pedi pra ele ir dirigindo, dei as chaves  e fui para o banco de trás do meu carango. O fogo me consumia por inteira, estrategicamente, entrei tirei meu  vestido, calcinha e fiquei nua. Luiz ainda estava na primeira macha, disse pra ele que não aguentaria chegar em casa, de pernas abertas eu massageava minha buceta, pedi pra ele encontrar um lugar bem escondido no estacionamento, escuro e distante de câmeras; logo o safado encontrou e tirou o sinto pra ir pro banco de trás. Paramos o carro com o ar condicionado ligado e freio de mão puxado. Meu motorista excitado passou entre os bancos da frente e já vinha com seu pau ereto na mão. Encostei minha bochecha no vidro traseiro atrás do banco do motorista e mandei ele me chupar. Ele fazia sem frescura. Pedi pra ele parar, queria mostrar uma surpresinha que eu havia comprado na farmácia: um frasco contendo vaselina líquida. Derramei aquele óleo em minhas costas e deixei escorrer por meu rego até pingar no banco do carro. Desta feita, pedi pra ele escorregar  o rosto dele por dentro de mim. Senti algo  maravilhoso, sua pele de garoto deslizava dentro de minha bunda como se fosse um escorregador de piscina, eu encharcada tanto do tesão quanto da vaselina.  Sentia passar dentro de mim sua boca, nariz, olhos e queixo. Das costas até a vagina ele passeava, e assim foi impossível não gozar a primeira vez. A maçã do meu rosto já estava dolorida de tanto ser comprimida contra o vidro. Pedi pra mudar de posição, ele parou e ficou a me observar, cada movimento nosso fazia barulho no carro, pois as rodas estavam travadas. Eu então preferi ficar de frente para o porta malas do carro, de costas pro para-brisa ajoelhada no banco de trás. A película nos escondia muito pouco, isso dava um tesão do caralho, o perigo da exposição e o fetiche de ser observado, igual a excitação de Luiz quando o cara olhou pro pau dele no banheiro.

De costas já não podia mais vê o relógio no som do carro, perdi o controle da hora e com isso nosso tiket de estacionamento caducava, mas aquela aventura era uma viagem nossa, deveríamos ir até o fim, então entreguei as costas pra ele e supliquei por sua vara. Com toda aquela lubrificação  fomos imediatamente pro sexo anal, que fluiu com muita naturalidade, sem dor, parecia que meu cuzinho já havia nascido pra receber aquele pau. Aguentei com todo prazer do mundo. Entre um carro e outro que passava sorriamos da nossa loucura, parávamos quando vinha alguém passando com sacolas a pé, e logo continuávamos. Entre um paradinha e outra, cadenciávamos nosso sexo, lambíamos nosso suor.  Sem perceber já havíamos passado meia hora naquele furdunço. Eu já havia gozado duas vezes pelo anal, contudo eu  (criadora) tive que esperar minha criatura gozar. Isso só aconteceu quando avistamos de longe um guarda caminhando na direção de onde estava nosso carro. Luiz percebeu que ele caminhava acelerado e deu o mesmo a sequencia para a bombadas em meu rabo. Ao passo que o guarda se aproximava, ele metia mais forte, eu gemia docemente. Luiz Paulo se dedicava em gozar logo, eu sorria, gemia, suava, aflita já esperava ser pega pelo vigilante. Então dois carros antes de chegar o nosso Paulo gozou. Para evitar barulhos, ele me abraçou por trás e não nos movemos. O guarda passou. Exausta, suada, com as pernas trêmulas, eu ouvia o barulho das botas do guarda se distanciando, ouvia o coração juvenil acelerado em minhas costas e sentia aquele pau quente a pulsar dentro de mim, seu peito molhado esfriava minhas costas junto com o ar condicionado   do carro ..

Autora: Layce Barbosa 

Comentários

  1. Teus textos são de uma singularidade e de um empoderamento inexplicável.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Meu primeiro date

"Você"

Fui descoberta

Um pouco mais

Valsa dos dedos

Test Drive

Vantagens de ter um Christian Grey

Quando você está distante sinto....

Desdém

Meu terceiro olho