Valsa dos dedos

Deslizo meus dedos sobre ela sempre que posso, sentindo seu calor vulcânico, pele levemente molhada, calorosamente macia.
Com movimentos suavemente desgovernados, te intercalo entre umbigo e seios.
Arrepios que percorrem cabeça, dorso e pés.
Faço rodeios, atiço, te provoco entre idas e vindas.
Em minha valsa de dedos, que decifra teu desejos.
Entre pontos, curvas, gozos e espasmos
Tenho o seu melhor em minhas mãos
Teus quentes, volumosos e lindos fluídos
Penetro, raso, profundo
Sinto, quentura, tesão, prazer
Danço dedos sobre os meus seios, os admiro
Deslumbro o arrepiar pontudo de cada bico, duro, macio
Me contenho para te usufruir mais
Mas você desesperadamente implora que continue
Me sentir, poucos movimentos e te sinto vibrar na ponta de meus dedos
Em minutos você está encharcada, sou eu quem te dou prazer
Por te conhecer como ninguém mais,
Por te venerar, como mereces
E te descobrir e redescobrir a cada encontro
Somos nós, pele e prazer
Te faço gozar, freneticamente, os canais me pressionam
Me pedem pra ficar, me expulsam, me querem e não mais
Te compreendo, exausta te acarinho, te deixo
Mas te deixo sempre querendo mais.

Autora: Layce Barbosa

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Meu primeiro date

"Você"

Fui descoberta

Um pouco mais

Test Drive

Vantagens de ter um Christian Grey

Quando você está distante sinto....

Desdém

Meu terceiro olho