Em tuas costas
Do teu desprezo faço minha morada
Em tua tez, acarinho o suor
Conheço todas as constelações
Sinal por sinal de tua pele
Com dedos, desenho minha calma
disfarço minha tara
Ligo ponto a ponto, estrela a estrela
entre elas, teu arrepio
Espalho teus cabelos
Estrelas brilham em noite escura
Percorro o relevo do teu dorso
Estrada de caminhos incertos
Entre marcas, cicatrizes e sinais
Minhas unhas cravam a Lua Nova
Levo para mim parte do teu solo
Manuscritos de sangue e suor
Decifro em braile tuas histórias
Vejo o desabrochar dos poros
Rasgo caminhos, faço tatuagens
Escorro o suor pelo ardor!
Autora: Layce Barbosa
Que poema bonito, Layce. Ficou simplesmente demais, Parabéns. Faça muitos outros e compartilhe conosco.
ResponderExcluir👏🏽🌷
Obrigada Giano!! Uma honra tê-lo por aqui!
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