Um só



Quero chegar do trabalho, cansada de mais um dia caótico e te encontrar em casa, me esperando acompanhado de tuas taças de vinho
Em mais um dia frio e de chuva, tirar minha roupa e tomar um banho quente que você preparou, peço para acompanhar-me, não posso ser aquecida pela água se teu corpo não estiver em contato com o meu.
Você me recebe, se encaixando como uma forma perfeita, a água da banheira desliza junto com teus dedos, que salientemente buscavam minhas fendas, que de úmidas passavam para encharcadas entre fluidos e água.
Seus lábios repousavam sobre a base do meu ombro e subiam até o lóbulo de minha orelha.
Mas era somente um banho, apenas um banho.
Saio da banheira logo sinto me envolver, toalha, corpo e alma
Sinto o aquecer de meu corpo secar cada gota de água que ainda persiste em escorrer.
Deito-me nua ao teu lado na cama, pego em uma das mãos a taça e com a outra passo a deslizar com o indicador sobre teu peitoral, seguindo todos os teus sinais, que primordialmente me levam aos caminhos que quero percorrer.
Teu corpo estremece, junto com teu membro, que pulsa, levantando compassadamente dizendo que me adorou passeando por ali.
Tuas mãos envolvem meu cabelo, levando meu rosto de encontro ao teu, seus olhos pareciam chamas ao me serrar.
 Tua boca me toma um beijo longo e profundo. Cheio de carícias e palavras quentes. Nossos corpos se amavam por horas noite a fora.
Buscando a cada segundo sermos um só. E somos, não há um sujeito que veja nosso amor e possa duvidar, mergulhamos quase em afogamento nos prazeres do nosso corpo.
É amor, vai sendo, a noite toda, todos os dias.
É amor quando sento no balcão pra te ouvir.
Quando não temos nenhum contato e ao mesmo tempo estamos conectados.
Ou vai além.. nos temos e nós sentimos a nosso modo.
Em dois, viramos um.

Autora: Layce Barbosa

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